Saturday, June 2, 2007

Ficha de Leitura


1.IDENTIFICAÇÃO DO LIVRO
a.Título da obra: A Lua de Joana.
b.Editora: Verbo. Nº da edição: ND.
c.Local: Lisboa. Data (1.ª publicação): 1994.

2.IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR:
a.Nome / Pseudónimo: Maria Teresa Maia Gonzalez.
b.Dados biográficos.
Nascimento (Local e data): Nasceu em Coimbra, no ano de 1958.
Profissão: É professora e escritora.
Morte (Local e data): -----
Episódios marcantes da sua vida: Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, na variante de Estudos Franceses e Ingleses. Deu aulas de Língua Portuguesa até 1997, mas continuou a leccionar Inglês e Francês. Paralelamente, iniciou, em 1989, a carreira de escritora de literatura infantil.
Obras publicadas pelo autor: “Gaspar e Mariana”, “A Fonte dos segredos”, “O Guarda da Praia”, “O Incendiário Misterioso” e mais de 20 volumes de “O Clube das Chaves”.

3.ANÁLISE DA OBRA
•Tipo de texto: Romance jovem.
•Género literário: Narrativo.
•Tema estruturante: Penso que o principal tema deste livro recai sobre o facto de todas as pessoas deverem dar atenção ao que é realmente importante na vida, como por exemplo a família.
•Sumário da obra (+- 100 palavras): A Joana tinha uma grande amiga que se chamava Marta. A Marta, e sem ninguém conseguir perceber o porquê, entrou no mundo da droga e acabou por morrer de overdose. Então, a Joana sentiu a necessidade de escrever cartas à sua falecida amiga, de modo a poder desabafar e preencher o vazio com que ficou. No princípio, a Joana escrevia-lhe dizendo que não compreendia o que lhe tinha acontecido. Depois, já lhe contava o seu dia-a-dia, principalmente o facto de os pais não lhe darem atenção, nem mesmo após a morte da avó Ju (a única pessoa da família que se mostrava interessada por ela e lhe dava carinho).
À medida que o tempo passa, vemos que a situação familiar da Joana piora e ela começa a consumir drogas. Agora já compreendia a amiga!
•Tipo de linguagem:
Registo de línguas: Registo de norma/padrão e registo familiar.
a.Recursos expressivos:
Comparação: “O João Pedro está com ares de grande empresário de Hollywood.”, metáfora: “O Pré-histórico…”, Assíndeto e adjectivação expressiva: “…cabelo oleoso, borbulhas a dar com pau, colarinhos sebentos, dedos amarelos, ténis supernojentos.”, hipérbole: “Não vejo o Diogo há séculos.
c.denotação/conotação: Conotação: “É tão difícil de acreditar!”, “A verdade é que não sei o que hei-de dizer-lhes…” e “Estou morta por que comecem as aulas.”. Denotação: “Ontem, foi o concerto do Mickael Jackson.”, “Quando cheguei a casa, o pré-histórico estava na cozinha a discutir com a avó Ju.”.
•Personagem(ns) preferida(s):Joana, avó Ju e Diogo.
Aspectos marcantes: A Joana era esperta, dedicada, mas foi exposta a uma tristeza enorme que a desmotivou. Isto, apesar de ter presente uma boa amiga e confidente como a avó Ju. O Diogo, que se encontrava muito transtornado, foi a pessoa com quem a Joana mais partilhou a sua dor, talvez por ambos a sentirem!
Outras personagens em destaque: O João Pedro, por ter sempre apoiado a Joana e demonstrado que era seu amigo, estando presente nos bons e maus momentos da vida!
Elementos paratextuais relevantes: Contém um frontispício, um prefácio e uma nota sobre outras obras da autora.

4. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA OBRA:

Algumas palavras novas encontradas: Alarvices, superleve, superesforço, supernojentos, trabalhólicos.

Frases marcantes: ““Que é que vais fazer agora com os teus 15 aninhos?”, e eu respondi: “Aquilo que os meus 15 anos fizerem de mim.””, “És meu pai (em part-time) /Que posso fazer contigo?!”, “Agora tinha todo o tempo do mundo. Para quê?”

Três boas razões para ler este livro:
1) É-nos retratada uma realidade trágica e comovente.
2) Consegue pôr-nos a pensar sobre a importância que devemos dar aos outros.
3) Reflecte a vida e os pensamentos de uma rapariga que podia ser um de nós.
Aspectos mais positivos: Este livro é fantástico na sua capacidade de nos pôr a pensar sobre a importância que os outros têm na nossa vida e, por isso, nunca os devemos esquecer.
Aspectos mais negativos: Por vezes entra em pormenores que não interessam muito para o desenvolvimento da história, mas têm o seu valor, visto fazerem parte do quotidiano da Joana.

1 comment:

Nisa said...

Eu ñ gosto de ler mas este livro e diferente....

Parabens para a autora